terça-feira, 16 de agosto de 2011

E quando me falta o chão...






É como sentir-se preso a uma gaiola onde você é o único que possui a chave, mas prefere manter-se trancado. É dor, desalento, falta, dúvida...Das incertezas, estranheza que dá, a vontade louca de gritar e alguém lhe tapar a boca, do dever e obrigação. Equilíbrio, força, sorriso, é tanta exigência, tanta cobrança que a mente da um nó e lhe diz: "Você não vai conseguir! Desiste logo boba, assume logo que você é fraca!" Entrega-se a vontade de nem lutar mais. De chorar. Lamentar. Vontade de pedir socorro, mas que não quer o olhar de pena. Quer um colo confortável, abraço apertado, sorriso simpático e só! Foi quando, como que uma luz se deu, o choro se desprendeu e soube que Ele ainda está comigo. Ele que me diz: "Não olhes em volta...Vou realmente segurar-te". E ali o choro rompeu-se em todo discurso e vi que não importa se falta o chão, Ele dá outro. Se falta forças, Ele dá em dobro! E alí começou uma luta contra mim mesma. Contra vontades, desejos e inrealidades. Do fim ao começo. Do meio para o agora. O nada se tornou o 'tudo'. Agora e sempre!!!

2 comentários:

  1. Baseado em uma publicação:
    (sal 9:9,10; Sal 103:14.)

    "E se, por causa de sentimentos de inutilidade, eu achar que minhas orações não são ouvidas?"
    (Sal 65:2; Isa 57:15).

    ResponderExcluir